Em maio, o Brazil Institute, do think tank Wilson Center, em parceria com a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia, promoveu o evento de encerramento do Grupo de Trabalho Diálogo Brasil-EUA (Brazil-US Dialogue), sobre sustentabilidade e mudanças climáticas. O encontro reuniu representantes dos Congressos brasileiro e americano para discutir os desafios e possíveis soluções relacionadas à conservação da Amazônia e à agenda climática global.
“Foi um intercâmbio muito importante, que envolveu uma série de encontros com lideranças do setor público, sociedade civil e empresas na busca por soluções para os desafios do século XXI”, resumiu Lívia Pagotto, secretária executiva da Concertação, que mediou o encontro juntamente com Bruna Santos, diretora do Brazil Institute. De acordo com Lívia, a conversa encerra uma série de debates que qualificaram as discussões em prol do território e da sustentabilidade.
A deputada Goreth Sousa (PDT-AP) reforçou a importância desse trabalho de cooperação e defendeu a necessidade de se considerar a qualidade de vida da população amazônica nas discussões sobre a preservação da floresta. “Para agir de maneira efetiva precisamos entender que existem diversas Amazônias, e que 60% desse bioma está no território brasileiro. É preciso olhar para além da degradação das florestas. A região amazônica enfrenta problemas graves de saúde pública, de conectividade e de criminalidade”, disse.
Em sua leitura, compreender as necessidades dessas muitas Amazônias passa pela escuta aos povos indígenas e tradicionais, combinado ao conhecimento acadêmico formal e às ações dos governos sub-nacionais, nacional e internacional.
A representante do Congresso estadunidense, Sydney Kamlager-Dove, destacou que a proteção do território vai além dos limites fronteiriços: garante o futuro do mundo. A congressista aproveitou para reforçar a promessa do presidente dos EUA, Joe Biden, de destinar US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia, que, segundo ele, será uma das formas do Congresso americano apoiar as iniciativas climáticas.
Ambos reconheceram o movimento diplomático entre os governos Biden e Lula (PT) e o compromisso compartilhado de enfrentar a crise climática e promover a conservação da Amazônia. Em suas considerações finais, Goreth e Kamlager-Dove, deixaram em aberto a possibilidade de cooperação bilateral entre os Congressos para fortalecer a agenda ambiental.
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