Florestas e as Soluções Baseadas na Natureza: um complexo jogo de variáveis

Florestas e as Soluções Baseadas na Natureza: um complexo jogo de variáveis
Foto: Página22

O tema das Soluções Baseadas na Natureza (SBN) tem sido alvo de intensos debates, com muitos ruídos, aspirações, decepções e busca desenfreada por oportunidades de investimento de grande escala. Dentre as diversas definições de SBN, há um conceito comum de que são ações inspiradas nos ecossistemas e que proporcionam benefícios ambientais, sociais e econômicos, ajudando a construir modelos de negócios resilientes e sustentáveis.

A agenda da mudança climática traz novo equilíbrio para essa equação, enquanto uma série de desafios se coloca pela frente. Esse foi o tema de um artigo de Roberto Waack, presidente do conselho do Instituto Arapyaú, publicado em agosto na Página22.

Waack aponta que a gestão florestal pode ser uma plataforma potente para alavancagem da agenda das SBN. Entre os motivos, estão o fato de que a atividade florestal está consolidada no mainstream econômico (gera produtos amplamente utilizados para construção civil, movelaria, energia, papel e tecidos), tem sido objeto de novas frentes de inovação (como bioplásticos e biomateriais diversos) e envolve grandes grupos industriais e financeiros (com vários mecanismos de fluxo de capitais). Além disso, as florestas são uma classe de ativo reconhecida por investidores e têm relevância no desenvolvimento econômico de vários países.

O texto aborda a fundo as diversas variáveis envolvidas, os riscos, modelos de governança globais e os desafios financeiros. Diferentemente do mercado de carbono, as SBN não contam com métricas facilmente definidas e compreensíveis. Carbono se mede em toneladas, biodiversidade não. 

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