A obra nasceu de conversas ao longo de um ano entre os integrantes do Programa de Fellows do Instituto Arapyaú. Entre os temas abordados no livro, estão os desequilíbrios ambientais e climáticos, as tensões políticas e incertezas globais, a necessidade de modernização do Estado brasileiro, as agendas estratégicas que envolvem a produção de alimentos, a valorização da biodiversidade com inclusão social e o protagonismo dos povos originários.
“Vivemos uma crise com a natureza, possivelmente disruptiva, que exigirá mudanças de mentalidade, em nossos estilos de vida e na forma de promovermos desenvolvimento e de lidarmos com as liberdades. Portanto, não estamos falando de mudanças de atitude para o futuro, e sim no presente.”
“Ao reflorestarmos nossas mentes, entenderemos a importância do imaterial, da complexidade e da simplicidade do que é ser e pertencer”
“Sabemos de onde partir e temos a intuição sobre aonde queremos chegar. Estamos na transição, e este é um ponto ainda pouco discutido”
“O novo está aí, mas está enfrentando dificuldade de emergir. A gente precisa, às vezes, embaralhar as cartas e distribuir mais uma vez pra gente mudar de posição, de ideias, e poder se abrir para coisas diferentes.”
“Os debates entre os fellows abrem novos horizontes para enfrentarmos os desafios ambientais e sociais de forma inovadora”
“Ser fellow é uma oportunidade de construir pontes entre empreendedores locais e organizações que atuam com cadeias de conservação e restauração de florestas, especialmente numa rede tão forte e diversa que o Arapyaú estabeleceu”
“Fazer parte desse processo de construção, enquanto ativista e liderança indígena, é muito importante para mim e para o meu povo. É poder amplificar as vozes dos povos indígenas. Participar dessa instituição é reverberar nossas lutas e ver de que forma essas construções podem trazer um olhar para nossas comunidades”
“A minha expectativa para esse fellowship é mostrar como todos os valores do Arapyaú – de colaboração, inovação, interdependência, gestão de impacto, empreendedorismo para a sustentabilidade – como tudo isso, com um olhar de gênero, de raça, classe e território, pode ser mais potente.”