Fórum de Inovação em Investimentos na Bioeconomia Amazônica é palco de lançamento de Plano de Recuperação Verde da Amazônia Legal

Fórum de Inovação em Investimentos na Bioeconomia Amazônica é palco de lançamento de Plano de Recuperação Verde da Amazônia Legal
Arte de Chermie Ferreira

O Fórum de Inovação em Investimentos na Bioeconomia Amazônica, que se encerrou no último dia 25 de junho, foi palco de lançamento do Plano de Recuperação Verde da região (PRV), capitaneado pelo Consórcio Interestadual da Amazônia Legal. Fruto de uma parceria entre a Uma Concertação pela Amazônia e o Consórcio, o fórum reuniu pesquisadores, especialistas, investidores e representantes da sociedade civil, em uma série de debates acerca da criação de mecanismos de financiamento da bioeconomia da Amazônia.

O plano, que abarca os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, tem como premissa a redução de emissões de gases estufa e uma transição para uma economia verde – o que passa, necessariamente, pelo combate ao desmatamento da floresta na região, e pelo investimento em produção sustentável.

Tatiana Schor, secretária-executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do estado do Amazonas, e líder do Grupo de Trabalho de Bioeconomia da Concertação, explica que o fórum nasce a partir do dimensionamento de três escalas da bioeconomia: a tradicional, ligada aos indígenas, ribeirinhos e comunidades extrativistas; a florestal e a de commodities, referente à produção agropecuária da Amazônia. 

Essas três bioeconomias se sobrepõem e existem muitas vezes nos mesmos territórios. Agora, é preciso introduzir o conceito de inovação nas discussões sobre o tema, e operacionalizar isso”,

Tatiana Schor, secretária-executiva de Ciência, Tecnologia e Inovação do governo do estado do Amazonas, e líder do Grupo de Trabalho de Bioeconomia da rede Uma Concertação pela Amazônia.

O fórum, que promoveu 15 painéis de forma 100% virtual e gratuita, passará a fazer parte do calendário do Consórcio de Governadores da Amazônia, e ocorrerá anualmente. O objetivo é que ele se consolide como uma porta de entrada para investidores interessados em bioeconomia, e sirva de ponte entre mercados, associações, cooperativas, universidades e gestores locais.