A terceira e última live da ação “Desafio Tecnológico – Inventário Florestal”, – promovida pelo Sebrae e pela Faeb/Senar, em parceria com a aceleradora Rede Mais e o apoio do Instituto Arapyaú – foi ao ar no início de março e abordou o tema “O Impacto do Desafio Tecnológico na Cadeia Produtiva do Cacau”.
O objetivo da iniciativa é incentivar soluções tecnológicas inovadoras para o cultivo e manejo do fruto, aumentando a produção de forma sustentável, com menos riscos ambientais. O “Desafio Tecnológico – Inventário Florestal” vai selecionar 15 startups, que passarão por um processo de capacitação, e oferecer R$ 100 mil para a empresa vencedora viabilizar um protótipo da tecnologia.
O webinar reuniu Tauan Reis, coordenador estadual de Negócios Inovadores do Sebrae Bahia, Anna Paula Losi, diretora executiva da AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau), Guilherme Moura, diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb) e assessor de Inovação do Senar-BA, além de Ricardo Gomes, gerente do programa Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia do Instituto Arapyaú.
Os participantes destacaram que o desafio é uma oportunidade de inovar no setor produtivo do cacau em Sistemas Agroflorestais em busca de um melhor desempenho no campo e incremento na renda dos produtores. “Inovação precisa gerar impacto, transformar a vida das pessoas e melhorar o negócio de cada um”, afirmou Guilherme Moura.
Sobre o equilíbrio entre conservação e produção, Ricardo Gomes apresentou a visão e as contribuições do terceiro setor. “O Arapyaú acredita muito na necessidade de viabilizar economicamente a produção primária. Ao mesmo tempo, percebe o valor intangível que está por trás do aspecto ambiental. Em função disso, trabalha para que a região sul da Bahia tenha o devido reconhecimento na forma sustentável de produzir cacau e possa atrair oportunidades, sobretudo aos pequenos produtores”.
Gomes também relacionou outras soluções inovadoras das quais o Instituto Arapyaú participou. Uma delas é o MapBiomas Cacau, que detalha o mapeamento das áreas de cultivo de cacau sombreado, separando-as daquelas cobertas por vegetação nativa não manejada. E, mais recentemente, o lançamento do seguro paramétrico do cacau, que tem como contrapartida o estoque de carbono. “A ideia central é viabilizar cada vez mais a renda do produtor no campo para que ele permaneça na atividade do cacau, tenha um melhor desempenho e estimule novas gerações a dar continuidade à atividade na nossa região”, concluiu.
Saiba mais sobre a iniciativa.
Confira a lista de startups selecionadas para a segunda etapa do prêmio.
Assista à gravação do evento abaixo.
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