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Ministério da Agricultura anuncia novas políticas públicas para o cacau

Pedro Ronca, diretor do CocoaAction, durante apresentação do Inova Cacau 2030. Foto: Lívia Cabral

O Ministério da Agricultura (MAPA), por meio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), e o CocoaAction Brasil lançaram, em novembro, o Plano Inova Cacau 2030. O plano traz estratégias para fomentar o desenvolvimento da cacauicultura brasileira nos próximos sete anos, com foco na conservação produtiva e na garantia de melhores condições de vida e trabalho dentro da cadeia do cacau.  Fruto de uma construção coletiva, que durou mais de um ano, este é o primeiro grande movimento a unir os diversos segmentos setoriais que atuam na cadeia produtiva: o setor privado, o setor público (nas esferas federal e estadual) e o terceiro setor.

O Instituto Arapyaú colaborou na fundamentação do plano, por meio da participação em workshops de consulta promovidos pelo MAPA e do envio de documentos e pesquisas para contribuição técnica. O instituto também tem atuado no comitê técnico do CocoaAction, que apoiou a elaboração dos eixos e estratégias que compõem o atual plano.

“A participação das entidades do terceiro setor foi muito importante nesse caminho. O Arapyaú tem sido um grande parceiro desde o início do CocoaAction e contribuído muito tanto para fornecer informações e insumos, quanto com engajamento para podermos estruturar o plano”

Pedro Ronca, diretor do CocoaAction Brasil

O Inova Cacau 2030 traça metas estratégicas que buscam não apenas ampliar a eficiência produtiva da cacauicultura brasileira, mas também aumentar a renda dos produtores. Com a ambição de superar a marca de 400 mil toneladas de amêndoas ao ano até 2030, o plano prioriza a promoção do uso sustentável dos recursos naturais nas regiões produtoras, utilizando tecnologias eficientes e de baixo impacto ambiental.

“Reconhecemos a importância da conclusão do Plano Estratégico para conseguirmos avançar de forma consistente para a segunda fase, que trará, em 2024, a elaboração do Plano Tático-Operacional, visando a implementação de projetos estruturantes”, destacou Ricardo Gomes, gerente de Desenvolvimento Territorial do Arapyaú.

Fernanda Carpegiani

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