Melhoria da produtividade e da qualidade do cacau, aumento da renda média dos pequenos produtores e manutenção da floresta em pé. Esses são alguns dos resultados da atuação de organizações não governamentais, empresas, universidades e indústrias em torno da atividade cacaueira no sul da Bahia.
O sistema cabruca, em que os pés de cacau ficam à sombra das árvores nativas, e o trabalho desses diversos atores, entre eles o Instituto Arapyaú, ganharam destaque na revista Fast Company Brasil, publicação com foco em inovação, tecnologia e liderança.
“Trabalhamos na região desde 2008, mas somente em 2014 tivemos condições de canalizar os esforços para modernizar e impulsionar a cultura, com a inserção dos pequenos agricultores”, destacou Ricardo Gomes, gerente do programa Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia do Arapyaú.
Ao lado de parceiros como a ONG Tabôa, o Grupo Gaia e o Instituto humanize, o Arapyaú tem trabalhado no fortalecimento das comunidades da região pelo acesso a conhecimentos, crédito e estímulo à cooperação. Segundo a publicação, a oferta de subsídios técnicos e financeiros aos produtores ajudam a combater alguns dos problemas mais críticos na produção de cacau no mundo: o trabalho infantil e a má distribuição de renda para o agricultor.
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