O Instituto Arapyaú participa do consórcio UK Pact –, programa que é carro-chefe do International Climate Finance (ICF) –, ao lado da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura e da The Nature Conservancy Brasil. Esse grupo tem se dedicado a prestar apoio técnico à Secretaria de Bioeconomia, do Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima, responsável por executar as políticas públicas relacionadas à iniciativa. “É muito importante fazer essa construção ampla e participativa para ajudar o Brasil a crescer no movimento sustentável”, comenta Victor Ferraz, coordenador de Bioeconomia do Instituto Arapyaú.
Durante os dois dias de encontros e debates, foi discutido o potencial do Brasil no desenvolvimento da bioeconomia ecológica devido à sua grande biodiversidade, além da bioeconomia de biomassa, graças à quantidade de florestas e vocação agrícola do país. “Já para a biotecnologia, nós temos uma estrutura de centros de ciência e tecnologia, mas que precisa de investimentos para avançar”, pontua Victor. Segundo ele, tornar a bioeconomia competitiva diante do modelo de desenvolvimento tradicional requer políticas como uma regulação tributária específica para um setor que não tem impactos ambientais negativos.
Victor enfatiza que o principal objetivo é tornar a Estratégia Nacional de Bioeconomia a principal política pública para o desenvolvimento econômico pautado na sustentabilidade, atrelado a um plano de transformação ecológica e com integração de vários setores, incluindo a filantropia. “O Arapyaú dará apoio durante todo o trabalho da Comissão Nacional de Bioeconomia, oferecendo, inclusive, suporte técnico para a construção dessa política”, garante.