Aconteceu em Roma, na Itália, entre os dias 13 e 15 de setembro, o Fórum Europeu de Cacau 2022. O evento, organizado pela European Cocoa Association (ECA), abordou este ano temas como segurança alimentar, sustentabilidade, regulamentação livre de desmatamento, oferta e demanda, inovação e rastreabilidade. O Centro de Inovação do Cacau (CIC) foi representado pelo diretor científico Cristiano Villela Dias, que buscou entender as principais demandas do mercado europeu e quais as vantagens e desvantagens para o Brasil, sobretudo em questões relevantes como rastreabilidade e desmatamento.
O CIC também participou de discussões sobre as tendências de inovação no setor cacaueiro, apresentando casos de sucesso brasileiros e mostrando como o Brasil vem buscando se consolidar como uma fonte de origem de cacau sustentável. “Abordamos como grandes grupos empresariais ligados à cacauicultura podem ser motores de desenvolvimento da cadeia na promoção e na adoção de inovações. Apresentamos, entre outros, o caso de sustentabilidade da Fazenda Reunidas Vale do Juliana, do Sítio Barreiras, como exemplo de adoção de técnicas e práticas sustentáveis dentro da cadeia do cacau, incluindo o uso de bioinsumos e de microorganismos para combater pragas e doenças”, conta Cristiano.
A participação do Centro de Inovação do Cacau no evento foi patrocinada pelo Instituto Arapyaú e faz parte da estratégia da instituição para fomentar uma cadeia de cacau mais justa, ética e sustentável no Brasil. “Além de ajudar a posicionar o Brasil como produtor de cacau de qualidade, o trabalho do CIC impulsiona o mercado ao aferir a qualidade das amêndoas de pequenos produtores, possibilitando que vendam a preços diferenciados, favorecendo assim a melhoria de renda para esse grupo”, esclarece Ricardo Gomes, gerente do programa Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia do Instituto Arapyaú.
Inaugurado em 2017, o Centro de Inovação do Cacau é uma iniciativa do Parque Científico e Tecnológico do Sul da Bahia com diversos parceiros, inclusive o Instituto Arapyaú, e funciona tanto como laboratório de testes e análises quanto como polo de fomento ao desenvolvimento de novas tecnologias na cadeia do cacau. “Ao longo dessa nossa curta trajetória, já criamos projetos internamente e seguimos apoiando a criação de novas tecnologias por meio de parcerias estratégicas. É assim que podemos contribuir para o aprimoramento e modernização dessa cadeia produtiva”, enfatiza o diretor científico.
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