Desde o fim de 2020, o Instituto Arapyaú desenhou um novo direcionamento dos seus eixos programáticos para dar maior enfoque, em 2021, para o desenvolvimento territorial no sul da Bahia, onde atua desde o início de sua fundação com o programa de Desenvolvimento Territorial do Sul da Bahia, e na Amazônia, pelo programa de Mudanças Climáticas. Com o intuito de promover o desenvolvimento socioeconômico com a manutenção do capital natural destes territórios, o Arapyaú direciona, agora, seus esforços a estas frentes que já vêm desempenhando ampla atuação nesses locais e com bons resultados.
Apostando em um planejamento estratégico em 2021 baseado no modelo de governança horizontal, o Instituto pretende seguir em um processo contínuo de desenvolvimento e amadurecimento na busca de soluções coletivas, fortalecendo cada vez mais seu papel integrador de diversos atores capazes de juntos responder aos muitos desafios sociais, econômicos e ambientais da nossa realidade.
Neste ano, no sul da Bahia, a área de Educação dará sequência às formações e capacitações dos gestores públicos e professores, bem como apoio para superar o desafio do ensino não presencial, por conta da pandemia. Já a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), deverá consolidar seu planejamento buscando ainda mais sinergia com os principais atores do território, dentre eles os prefeitos das seis cidades do sul da Bahia.
Para os produtores de cacau, o ano começou com um novo produto financeiro inovador para o agronegócio, o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) com impacto socioambiental, construído com recursos de investidores do mercado e de organizações filantrópicas. “Neste ano, queremos ampliar a iniciativa com novos investidores, além do diálogo com os bancos públicos, que pode ampliar a oferta de crédito aos diversos perfis de produtores da região”, explica Thais Ferraz, gerente executiva do Arapyaú.
Em Mudanças Climáticas, a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia segue fortalecida por meio da consolidação da rede e mobilização dos atores sociais com o objetivo de ampliar o debate em torno de um modelo de desenvolvimento mais sustentável para a região.
Ao mesmo tempo em que a situação é preocupante para a proteção da floresta, vejo uma excelente oportunidade para a iniciativa liderar um movimento integrando representantes da sociedade e do empresariado para que o país reassuma a liderança do processo de desenho de um modelo de desenvolvimento sustentável para a região e um país melhor para os brasileiros.”
Roberto Waack, presidente do conselho do Instituto Arapyaú.
O debate e a mobilização em torno da Amazônia, que é parte da agenda climática global, será ainda mais protagonista na atuação do Instituto em 2021. “Vamos fortalecer nossa atuação como organização articuladora, que acredita no diálogo e nas construções coletivas de soluções”, completou Thais Ferraz.