No fortalecimento de seu papel de hub de conhecimento político, a iniciativa Uma Concertação pela Amazônia deu início a uma série de discussões temáticas com o objetivo de influenciar os 100 primeiros dias dos governos eleitos, nos âmbitos federal e estadual, com propostas para o desenvolvimento sustentável da região. Para subsidiar esses encontros com evidências que ajudam a entender as realidades locais, ao longo do ano a plataforma Amazônia Legal em Dados destacará os principais dados e indicadores da região, contribuindo também para dar visibilidade aos temas. O alinhamento das agendas também resultará em relatórios bimestrais com atualizações dos indicadores relacionados aos temas discutidos nos encontros da rede.
Neste mês, no segundo encontro da série “Amazônia e as Eleições 2022”, as agendas abordadas foram educação e segurança pública. Por isso, foram disponibilizados no site da Concertação relatórios com os dados mais atualizados disponíveis em cada um dos temas. Os documentos permitem uma visão integrada da região da Amazônia Legal. Os dados também podem ser acessados de forma interativa, comparativa e a nível estadual diretamente na plataforma Amazônia Legal em Dados.
Além de contribuir com as discussões, a intenção é que a plataforma também possa ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento dos planos de governo. Vinicius Elias de Souza, analista do programa Mudanças Climáticas do Instituto Arapyaú, acrescenta que a iniciativa também pode auxiliar os cidadãos em ano eleitoral. “A plataforma quer trazer informações sobre os estados para que os eleitores possam se informar e tomar melhores decisões no momento do voto, assim como acompanhar e cobrar ações dos governos”, destaca.
Lançada em 2021, a plataforma é uma iniciativa fomentada pela rede Uma Concertação Pela Amazônia e desenvolvida pela consultoria Macroplan, com apoio do Instituto Arapyaú. Nela, o próprio usuário pode fazer relações entre os indicadores e visualizar os resultados em gráficos interativos e mapas. Além da visualização por estado, os indicadores também podem ser visualizados a partir de quatro agrupamentos: áreas de floresta conservada, áreas de transição, áreas convertidas e cidades.