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novembro 6, 2025

Sul da Bahia leva voz da Mata Atlântica à COP30

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Nosso impacto

O que o Instituto Arapyaú está fazendo para impulsionar o desenvolvimento sustentável 
na Amazônia?

Plenária institucional da COP Mata Atlântica – Hileia Baiana, realizada por Uesc e UFSB com apoio do Arapyaú, mobiliza o sul da Bahia rumo à COP30. Foto: Acervo.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) realizaram, no dia 14 de outubro, em Ilhéus (BA), a plenária institucional da COP Mata Atlântica – Hileia Baiana, etapa final de um processo colaborativo entre as duas instituições e diversos atores da sociedade civil para levar à COP30 propostas e ações em defesa da Mata Atlântica.

Com apoio do Instituto Arapyaú, o evento reuniu pesquisadores, lideranças comunitárias, representantes do poder público e do setor privado em torno de um objetivo comum: fortalecer o papel do sul da Bahia nas discussões sobre emergência climática, bioeconomia e conservação da biodiversidade.

Durante a plenária, o diretor programático do Arapyaú, Ricardo Gomes, destacou o potencial da região para desenvolver soluções baseadas na natureza. “Até 2049, o prejuízo da economia global será de US$ 59 trilhões, reflexo direto das mudanças climáticas. Aqui, na Mata Atlântica do Sul da Bahia, temos uma bioeconomia pulsante, do cacau às oportunidades de agregar valor aos produtos da floresta. É uma chance real de construir modelos de desenvolvimento sustentável que podem inspirar o país”, afirmou.

O encontro contou também com a presença da reitora da UFSB, Joana Guimarães, e do reitor da Uesc, Alessandro Fernandes, que reforçaram a importância da cooperação entre as universidades na produção de conhecimento e na construção de um documento coletivo a ser apresentado na COP30, em defesa do bioma.

A programação incluiu apresentações culturais, exibição do teaser do documentário “Vozes da Mata Atlântica”, plantio simbólico de árvore nativa e mesas-redondas sobre uso da terra, sistemas agroflorestais, conservação e restauração do bioma.

A COP Mata Atlântica mostrou que o Sul da Bahia é hoje um território que pensa e age pela transição climática. Com ciência, articulação e inovação social, a região vem construindo caminhos concretos para uma bioeconomia de base florestal, um movimento que o Instituto Arapyaú ajuda a conectar e impulsionar em parceria com universidades, organizações e comunidades locais.

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