Brasil ganha destaque em cúpulas sobre soluções para o clima 

Arapyaú participou ou organizou mais de 10 eventos na Climate Week e no Brazil Climate Summit; entre eles, o lançamento em inglês do livro Inquietações de um Brasil Contemporâneo. Crédito: Casa Amazônia

No dia 18 de setembro, às vésperas da Semana do Clima de Nova York, a Big Apple também recebeu o Brazil Climate Summit (BCS), evento que colocou o país no centro das atenções. Na seara do sucesso da liderança do Brasil no G20 e da COP30, a cúpula climática debateu nosso potencial como provedor de soluções sustentáveis, capazes de ajudar investidores e lideranças corporativas dos Estados Unidos e de todo o mundo a reduzirem suas emissões de carbono.

O BCS, que está em sua terceira edição, busca ser uma plataforma de promoção, relacionamento e conhecimento para conectar investidores e empresas globais, além de mostrar como as vantagens competitivas brasileiras podem transformar o cenário da sustentabilidade e criar oportunidades de negócios inovadores. Com uma matriz energética baseada em fontes renováveis e como provedor de alimentos para o mundo, destacado pelo seu potencial no desenvolvimento de práticas agrícolas sustentáveis, o país tem tudo para ser um exportador de soluções baseadas na natureza. 

Já durante a Climate Week, o Arapyaú também realizou o lançamento da versão em inglês do livro “Inquietações de um Brasil Contemporâneo”, que foi finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico. Os fellows do Instituto durante o ciclo 1 do programa e autores do livro, Francisco Gaetani, Izabella Teixeira, Marcello Brito, Roberto Waack e Samela Sateré Mawé, se reuniram na Casa Amazônia de Nova York para contar como suas percepções e inquietações sobre agricultura, questões planetárias e futuro climático influenciaram no processo de criação da obra, construída a partir de debates múltiplos. 

Foi também na Casa Amazônia que Renata Piazzon, diretora-geral do Arapyaú, participou do painel “Bioeconomia na Amazônia”, ao lado de vozes atreladas às Amazônias. O encontro ressaltou as várias bioeconomias existentes e a necessidade de incentivar modelos alternativos, sustentáveis e escaláveis para cada realidade, da urbana à florestal. “A filantropia não vai mudar o ponteiro sozinha. Por isso, precisamos nos articular com setor privado, governo, sociedade civil e academia. Essa aproximação é fundamental para escalar os negócios de bioeconomia na Amazônia”, disse Renata.

Ao todo o Instituto chegou a realizar seis eventos em parceria com organizações próximas e também da nossa rede, e, participou de pelo menos outras 15 agendas que aconteceram ao longo da semana do clima.