Quando se olha a Região Amazônica, vemos o desafio urgente de fazer com que a atratividade econômica de se manter a floresta em pé supere os ganhos do desmatamento. Desta constatação e desse desejo nasceu a Concertação pela Amazônia, com o objetivo de reunir diversos atores para construir uma base de conhecimento ampla sobre a região, fundamentada nas várias iniciativas em curso. Ao mesmo tempo, pretende estabelecer um movimento institucional que torne perene a implementação de uma agenda de desenvolvimento sustentável para o território.
O processo do diagnóstico começou formalmente em maio com a definição do modelo de governança, do mapeamento político e da definição da metodologia espiral para o Diagnóstico Amazônia, formado por 14 eixos, que vão subsidiar a construção de uma visão de futuro para a região.
O segundo encontro do Concertação pela Amazônia, realizado no dia 27 de julho com mais de 60 participantes, teve as apresentações de Guilherme Fowler e Bruno Varella Miranda, professores do Insper, que trouxeram um olhar sobre as questões contemporâneas relacionadas ao desafio do desenvolvimento na Amazônia. Gabriel Lui, do Instituto Clima e Sociedade (iCS), e o pesquisador Beto Veríssimo partilharam a iniciativa Amazônia 2030, que estabelece um plano de zoneamento econômico ecológico para definir as vocações de cada estado.
Marcello Brito, presidente da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), e Wilson Brumer, presidente do Conselho do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), abordaram os temas de mineração e agropecuária. O tema Empreendedorismo e Negócios de Impacto contou com a participação de Mariano Cenamo, pesquisador do Instituto de Desenvolvimento da Amazônia (IDESAM).