Depois do lançamento durante a Climate Week da ONU, em Nova York, a iniciativa Amazônia Possível marcou presença na COP25, realizada em Madrid no início de dezembro, com dois debates.
O primeiro, no dia 9/12, sobre rastreabilidade na cadeia da carne, discutiu formas de garantir a transparência em toda a cadeia de produção da carne e pavimentar o caminho para o desenvolvimento sustentável da floresta. “Hoje, a lei acaba estimulando a ocupação ilegal. Nem sempre a primeira pessoa que chegou na terra é a mais indicada para explorá-la”, disse a pesquisadora do Imazon Brenda Brito durante o painel.
Também participaram o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Marcello Brito, e o diretor de Sustentabilidade Corporativa da JBS, Márcio Nappo, além do mediador André Guimarães, da Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura. Saiba mais como foi o debate.
O segundo painel na COP25, realizado no dia 11/12, apresentou iniciativas de sucesso de desenvolvimento econômico sustentável na região. A Votorantim Cimentos explicou o uso do caroço de açaí como substituto ao coque de petróleo, a Ambev falou da cadeia produtiva do Guaraná Antárctica e a Natura, por sua vez, apresentou as contribuições da linha Ekos para a região amazônica.
Renata Piazzon, gerente do programa de Mudanças Climáticas do Arapyaú, apresentou os resultados de um levantamento feito com mais de 20 grandes empresas com negócios na Amazônia, realizada pela Coalizão Brasil, Clima, Florestas e Agricultura; Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS); Instituto Arapyaú e Pacto Global, membros da iniciativa Amazônia Possível.
Das empresas ouvidas, 85% têm operação direta e 11% indireta no bioma amazônico, 19% já investiram mais de US$ 250 milhões na região e 23% delas geram mais de mil empregos. por membros da Amazônia Possível. Renata ainda expôs uma proposta com 10 princípios fundamentais para o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Leia mais na matéria sobre esse painel na COP25.
A Amazônia Possível é uma iniciativa promovida pela Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura, Instituto Arapyaú, CEBDS e a Rede Brasil do Pacto Global. Busca unir o setor privado nacional e internacional, governo e sociedade civil em torno de um compromisso para parar imediatamente as atividades ilegais na região Amazônica.
Lançada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, a Amazônia Possível quer garantir a rastreabilidade da pecuária, agricultura, mineração e produtos provenientes da floresta.
Saiba mais sobre a iniciativa no vídeo acima ou no site amazoniapossivel.com.br.
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